Disse hoje à minha mãe algo que logo em seguida, notei servir também a mim: "Decepções são necessárias."
Poisé, nos fazem sofrer mas ajudam a ver aquilo que as vezes fica entalado, parado pela metade no tempo. Faz com que vejamos que o mundo não parou, só nós, que congelamos à espera do retorno da nossa antiga rotina. As coisas não são assim. Seria melhor se fossem? Talvez não. Sem essas súbitas e obrigatórias mudanças, seria a mesma coisa sempre, o mesmo momento, os mesmos sentimentos, nenhuma magia, nenhuma surpresa.
Eu precisei ouvir da boca dele: "Eu estou com ela", pra poder finalmente entender que havia acabado. Sem voltas, sem um último beijo. Apenas a porta abrindo, um tchau e um selinho jogado na distância, ao vento. Nem sei se ele o pegou... talvez nem o quisesse.
Difícil dizer, mas agora, a única saída que me resta é a busca pela minha felicidade. Em braços que não os dele. A vida é mesmo isso. Um dia a gente aprende.
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"Eu precisei ouvir da boca dele: "Eu estou com ela", pra poder finalmente entender que havia acabado. Sem voltas, sem um último beijo. Apenas a porta abrindo, um tchau e um selinho jogado na distância, ao vento. Nem sei se ele o pegou... talvez nem o quisesse."
As vezes precisamos ouvir o que tanto tememos, da forma mais direta pra que a ficha realmente caia. Parece que só os tapas na cara, daqueles fortes, são capazes de nos fazer acordar de sonhos e idealizações. As vezes penso que pedimos, quase imploramos para sofrer...
Você escreve de um jeito simples sobre as coisas simples. É como se tudo o que acontecesse tivesse um gosto especial demais pra cair no esquecimento...
Adorei aqui...
Beijos.....seguindo.
http://algum-anjo.blogspot.com/
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