sexta-feira, 20 de agosto de 2010

20/08/2010

Na cama, enfim. Os dedos entrelaçados. Me sentia quente. E o cabelo não queria ficar preso. Vontade de sorrir. De sorrir porque me sentia bem. Porque me sentia completa novamente. Completa com os meus sentimentos. Sentia os músculos dos braços apertarem com delicadeza. E sentia o cheiro. Me sentia livre. E sentia vontade de sorrir bem mais.
Colei no corpo e senti o coração pulsar. Movimentava o rosto. Passeava pelo corpo com as mãos sentindo a carne, os pêlos, e os arrepios que isso me causava. Não me desprendia. Quando pensava em dizer alguma coisa, engolia todas as palavras; e só cuspia o ponto final. E sentia que era feliz. Assim. Exatamente assim. Sem dizer nada. Sem ferir, ou ser ferida. Sem ter nãos, sem ter esperas, sem me sentir uma boba. Sem confundir. E principalmente, me sentia feliz porque voltei a sentir todos os dedos entrelaçarem os meus sem dor.

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