sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sobre alfinetes e corações Part II

E com todo cuidado, ela lhe entregou seu bem mais precioso. Seu pequeno balão, que ela guardava com todo cuidado, escondido em uma pequena caixinha, para que ninguém pudesse ver ou machucar.

E com um alfinete na mão – aquele alfinete que ele sempre carregava - e o balão na outra, com todo cuidado ele guardou o coração que lhe era dado. Mas como sempre atrapalhado, deixou que ele estourasse com uma simples alfinetada.

E a menina ficou lá. Sentada. Vendo todos aqueles pedaços de balão caírem pelo chão. E sem seus sentimentos, nem pode chorar pelo fim de seu bem mais precioso.

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